Hábito da leitura aumenta durante a pandemia

A mudança de hábitos causada pelo isolamento social, devido à pandemia do novo Coronavírus, refletiu também o mercado editorial brasileiro. Segundo o Ministério da Economia, desde o começo da Pandemia, as atividades artísticas, criativas e de espetáculos foram as mais impactadas pela pandemia no Brasil. Com cinemas, teatros e livrarias fechados, tanto o mercado quanto a população em isolamento tiveram que se reinventar e procurar soluções criativas para superar esse período.

O painel do Varejo de Livros no Brasil, divulgado pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), a partir de pesquisa feita pela Nielsen BookScan, demonstrou que, entre janeiro e setembro deste ano, foram vendidos 36,1 milhões de exemplares de livros, aumento de 39% em comparação ao mesmo período de 2020.

Segundo o empresário Ronymarco Lemos, proprietário da Koloro Indústria Gráfica, em Belo Horizonte, a empresa está recebendo mais demandas para a produção de livros, principalmente, de novos autores. Um exemplo disso foi a  produção dos livros “Uma vida pelo tênis” e “Jogue, treine e empreenda no tênis”, do técnico Paulo Roberto (Bob) Wildmann.

Investimento

Com a alta demanda por livros, Ronymarco precisou aumentar a equipe e equipamentos. “O quadro de funcionários está 30% maior. Também investimos em um maquinário moderno para entregar com qualidade e rapidez os materiais” completa.

O novo hábito brasileiro de leitura e o surgimento de novos escritores contribuem para o crescimento da economia. “Vendemos mais, geramos novos empregos e ajudamos a fazer o dinheiro circular no mercado. Todos saímos ganhando”, finaliza.

Fonte: Ronymarco Lemos, proprietário da Koloro Indústria Gráfica (@koloroindustriagrafica). 

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